segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Yellowstone e arrabaldes

Yellowstonw e arrbaldes!

Também em Emigrant há um provérbio do meu agrado: “se não gostas do tempo, espera cinco minutos”. Pelo menos foi o que me disse a simpática dona do “mini-quiosque” em frente ao “meu quintal”. Pois é, quem sabe, sabe, quem não sabe fica a saber. Parece haver uma certa separação de “negócios” aqui pelas Américas. O Old Saloon vende bebida e comida ligeira, mas não vende café, capuccino, chocolate quente, chá – essas bebidas softs e delicadas. Isto parece ser uma oportunidade de negócio para o pequeno quiosque, com menos de seis metros quadrados, vinte metros ao lado. Com o frio que fazia às 7h30 da manhã, decidi acompanhar o pequeno-almoço com um chocolate quente e assim fiquei a saber que as previsões para os próximos dias eram de bom tempo.


Emigrant
Àquela hora, os únicos seres vivos por ali eram mesmo as donas do Saloon e do quiosque e eu. Reunimo-nos os três na rua, eu a tomar o pequeno-almoço, a dona do Saloon a fumar compulsivamente e a do quiosque sorria e falava. Falava daquele vale frio e de tempo incerto, onde as montanhas em frente nunca largam totalmente o manto branco com que se cobrem. Do vento gelado que desce normalmente de Yellowstone e fustiga o vale. Dos vizinhos rancheiros e trabalhadores, que passam todos os dias, nem que seja só para ajudar ao negócio. Dos fins-de-semana de verão em que há cantorias à noite no Saloon. Dos hábitos modernos, em que muitos dos clientes não saem do carro…pegam no copo de café e seguem. Dos turistas que passam de enfiada mas raramente param: “só se for nas bombas de gasolina”. E de quanto gosta de tudo aquilo do seu quiosque de ar frágil, em tons vermelhos, a contracenar com a imponente natureza.

Público entusiasmado
Comecei a pedalar eram oito e picos…na verdade tinha esperança que a manhã fosse menos ventosa que a tarde anterior e chegar rapidamente a Gardiner. E parece que começo a apanhar o jeito da meteorologia, ou então a sorte continua a pedalar comigo. A manhã estava gelada mas não corria qualquer aragem. Pedalava com os olhos postos num e noutro lado da estrada, procurando não perder pitada da paisagem forte. Apesar das montanhas envolventes e de esperar a qualquer momento o início da subida, a estrada segue em terreno plano, à ilharga do Yellowstone, rio de pequena dimensão para tão distinta fama. Os ranchos são ralos, o que indiciam grande dimensão…kms e kms a pedalar e sempre o mesmo nome.
Os cerca de 40 kms até Gardiner passam num ápice e sem a subida esperada...
Gardiner dizem ser uma das mais discretas entradas no parque. Foi aí que o Roosevelt, em 1872, fez o discurso oficial de inauguração do parque, mas ainda assim a povoação é discreta, pequena, de edifícios baixos em madeira. Claro, praticamente toda a actividade é direccionada para o turismo…
A primeira boa surpresa é que a entrada no parque tem desconto para ciclistas: em vez dos 25 $ habituais, só pago 12$.
A velocidade de circulação automóvel é baixa (35 milhas, normalmente) e apesar do parque estar bastante lotado, a estrada ser estreita e ter muitas curvas, sinto-me rei da estrada, tal o respeito e cuidado dos automobilistas. Pouco depois de entrar no parque, surge uma placa indicando o paralelo 45º norte, exactamente a meio entre o Pólo Norte e o Equador! e fez correr o sangue mais depressa no meu corpo…estou num ponto simbólico, que terá algo a ver comigo e com a minha viagem, acho.

Elks pastando
Agora sim, a subida começa a acentuar-se e os cerca de 8 kms de Gardiner a Mammouth Hot Springs, são uma boa introdução aos próximos capítulos…
Em Mammouth é só turismo e turistas. Por mim, almocei tranquilamente as minhas sanduíches num belo relvado, ao sol, e com vista para as “springs”. Depois fui ao centro de informações e o mais importante que obtive, para além do mapa detalhado do parque, foi, na expressão apreensiva do empregado, “se está de bicicleta, tem de saber que este é o ponto mais baixo do parque! Portanto, para onde quer que vá, é sempre a subir”.
Assim sendo, não havia que enganar: estava a 6200 pés, e todo o parque se situava acima dos 7000, o mais das vezes cerca dos 7800 (façam alguma coisa e vejam quantos metros são…sempre mais de 2000 metros).

Hot Springs
As Hot Springs têm alguns locais de grande beleza… com variedade de cores, odores, texturas do solo, reflexos. É uma zona altamente vulcânica, com todo o mistério, a força, imprevisibilidade e violência que as caracteriza. Em poucos metros quadrados, o solo passa do amarelo enxofre ao torrado, do branco-cal ao verde jade, do azul-turquesa ao vermelho, ao ocre e à ferrugem, numa sinfonia de cores, odores e fumarolas que nos prendem o olhar e os sentidos.

Hot Springs "superiores"
Pretendia pernoitar em Indian Creek, o parque de campismo seguinte, que presumi mais recatado e discreto que Mammouth. Mas para lá chegar tinha um longo desafio pela frente: subir o Bunsen Canyon, umas centenas de metros quase a “pique”. Subir não me assusta. Estou preparado física e mentalmente. Mas no canyon…que tem um declive de respeito, após uma curva apertada, parece que alguém esqueceu de fechar a porta e fui atacado de repente por uma legião de inimigos: rajadas de vento forte disparadas pela estreita passagem, quase visíveis, palpáveis, físicas; chuva gelada de gotas enormes que pareciam perfurar a pele, rapidamente deram lugar a granizo. Mal tive tempo de me “jogar” para a berma, procurando uma saliência na parede rochosa onde pudesse “proteger-me da maior” e preparar a indumentária de tempestade.
Mas tal como previa o provérbio da manhã, cinco minutos depois (talvez um pouco mais) e tudo parecia ter sido um sonho. O sol chegava a brilha, ainda que a medo e fugazmente.
E para melhorar ainda mais, após os cinco minutos de intempérie, seguiu-se o Swan Flat. Uma planície de vários kms ao longo do lago, que me proporcionou o primeiro encontro com um bisonte. Estava adiante, a 20 metros da estrada, do lado oposto ao meu. E estavam dois carros parados a observarem-no. Quando me aproximei, os carros seguiram viagem e fiquei eu só e o mastodonte a olhar-me de frente, cabeça levantada, ar sério e de poucos amigos. Confesso que o medo foi maior que a vontade de o fotografar de frente. Não parei, não fiz o menor gesto, continuei a pedalar ao mesmo ritmo, mas sempre a olhar para ele pelo canto do olho…só quando cheguei às imediações de umas árvores, adiante, é que tive coragem para parar, tirar a máquina e fazer uma foto lateral…
No parque de campismo tive outra agradável surpresa: havia locais reservados para ciclistas e a preço reduzido: 5$!!

Afinal os prognósticos sobre a temperatura eram verdadeiros: durante a noite a água atingiu o ponto de congelamento…de manhã, a mesa de pic-nic, os alforges e tudo o que tinha alguma película pequena de água, estava congelado. E finalmente recorri às meias de lã, às calças de licra e às luvas “especiais”. Impressionante eram os miúdos que brincavam e pulavam por todo o lado, sem luvas, e não pareciam ter frio!!
Bem agasalhado, pelo menos para o meu hábito, comecei a pedalar estavam para aí 6 graus. Ao sol, a temperatura até á sofrível, mas a estrada é ladeada de pinheiros altos e só pelas 10 horas é que o astro maior me olha, e mesmo assim acho que só a nuca …antes disso já tinha tido o meu segundo encontro com um bisonte. Agora sem medos nem cálculos. Ele devorava a erva, sem denotar qualquer outra preocupação ou mesmo parecer notar a minha presença, e eu fui fotografando cada ângulo, até perceber que já estava a repetir tudo várias vezes…



Bisonte com fome
Até Norris, eram fumarolas e mais fumarolas e a estrada plana e fria, sem vento nem adversidades. Só eu com o meu silêncio, os meus pensamentos e os meus olhares em segredo.
A principal atracção de Norris são os Geysers e os lagos por eles formados, vapor, jactos de água, chuveiradas, cheiros, cores, texturas, odores, numa sinfonia inacabada, sempre em mutação. Têm nomes sugestivos: a marble basin, black basin, emerald, etc.

Norris - Marbel basin



Norris - Emerald spring

Depois de Norris segui para Canyon Village. Como o nome deixa adivinhar, mesmo aos mais distraídos, é onde o Yellow river se precipita nas mais vistosas cascatas, até mergulhar num vale profundo que foi escavando ao longo de milhões de anos, para deleite dos humanos serôdios que o contemplam e devassam de todos os ângulos e perspectivas.
O Canyon divide-se no North Rim e South Rim. O North, mais próximo da aldeia, é mais espectacular, com o rio a não ser mais que uma linha de água quase invisível, contorcendo-se nas profundezas do leito onde escorre.


Canyon Village
Já o South, sendo menos imponente, é embelezado pela queda de água que mergulha com estrondo no vale cavado. A vista mais procurada é a “artist view” e deve ser justo o nome. Mas a horas em que a luz seja mais suave e artística…
Prossegui para a mais bela surpresa do dia…a estrada agora seguia lado a lado com o rio, num declive suave e cores outonais. Patos aos magotes preguiçam e brincam no rio, por vezes em posições algo eróticas. O rio é agora de um azul condensado, opaco, quase parece gelatina, em contraste com o dourado da vegetação onde se deita e deleita…Adiante, no topo de uma colina, está um magote inusual de gente. Todos armados: uns de binóculos, outros teleobjectivas, outros apenas com máquinas de filmar ou pequenas câmaras fotográficas. Aproximei-me e espreitei…mudei a lente para a de maior zoom – ainda assim, fracote – e pareceu-me ver naquele ponto negro que se deslocava lentamente, o andar de um urso. E comentei a meia voz: é um urso… e logo o eco esperado se vez ouvir a meu lado: sim, é um urso. Era um casal de holandeses com uns binóculos potentes que ele, simpaticamente, me ofereceu para eu ver. Aí eu rematei: e é um Grizzly! O holandês disse que não, que era Brown ou Black, mas eu já tinha visto Browns e Blacks e este era diferente. Tinha de ser um Grizzly… Daí a pouco alguém ao lado confirmava que era mesmo um Grizzly!


GRIZZLY
Então cruzei eu o Canadá para vir aqui ao encontro do meu Grizzly!! Foi uma excitação. O urso continuava no seu ritmo, em direcção ao rio. Mergulhou no rio, atravessou-o, saiu na outra margem e continuou a caminhar. Aí, deixei os holandeses, pego na bicicleta e volto para trás à pressa. De certeza que ele ia atravessar a estrada. Havia um pequeno cabeço entre o rio e a estrada e por momentos deixei de o ver. Apesar dos avisos na estrada para não saírem dos carros e para não estacionarem, o caos era total. Já íamos mais de uma ou duas dezenas procurando adivinhar o caminho que o urso tomava. E ele aí vinha, sempre no mesmo passo, pescoço estendido e andar pausado. As máquinas não paravam de disparar. A minha também não…até ele atravessar a estrada e desaparecer do outro lado, com total indiferença…quem me dera ter ali uma lente de jeito…
Depois deste momento, pouco me interessava o resto do dia…pedalei até Yellowstone Lake e acampei em Bridge Bay.

Toda a manhã pedalei nas imediações do lago. As águas são de um azul intenso e a estrada umas vezes quase o toca outras afasta-se, interpondo-se uma mancha de pinheiros. A outra margem é povoada por uma cordilheira de picos nevados. A estrada é plana e de curvas sinuosa. Abundam as pic-nic áreas e os carreiros para o lago. As vistas parecem ser todas diferentes mas se calhar é apenas o nosso olhar…
Pouco antes de Grant Village, surge West Thumb, nova zona de grande actividade vulcânica. E se em Norris a s cores das águas já pareciam uma provocação da natureza à nossa capacidade de discernir e adjectivar as cores, então aqui juntam-se as formas de cada lago…

West thumb
Passo um par de horas a passear, a cheirar, a tentar captar o intangível, a extasiar-me como colorido e a pensar quantos segredos e quão poderosa é a mãe natureza…

West thumb

West thumb

West thumb

West thumb
Almoço em Grant Village e prossigo para sul. Ainda equacionei ir ver o mais famoso Geyser do parque e, ao que parece, o terceiro maior do mundo, mas tinha de fazer 54 kns (ida e volta) pelo que decidi retomar a rota para sul.
Pouco depois surge a “continental divide” a 7988 pés. A partir daqui, as águas correm para o pacífico de novo. E os kms seguintes, até deixar o Yellowstonw e entrar no Grand Toten National Parque, foi uma descida alucinante, à ilharga dos Lewis river.
Pernoitei em Colter Bay, nas imediações do Jackson lake.

19 comentários:

  1. Força Idílio! Vê lá se não te confundem com algum muçulmano... É que por alturas do 11 de Setembro a paranóia potencia-se.

    Um Abraço
    Palhares

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  2. Idílio, parabéns, por tudo e especialmente por hoje. ligou-me madrugador o Bairrada, a Jacinta ouviu-te na Antena 1, logo estaremos os 3 com o Hugo no 3º anel e no final beberemos à tua saúde

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  3. Dou comigo a pensar que não faz muito sentido desejar-te um dia especial hoje: todos os teus dias têm sido especiais e únicos desde há umas semanas!... de qualquer forma, vê se te esforças consegues ter um dia ainda mais fantástico hoje! Oferece-te um mimo! *s, cuida-te! PS: as fotografias deste último post foram uma violência para os meus cotovelos...

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  4. Querido amigo

    Estou de acordo com a Cristina, quando diz que os teus ultimos dias têm sido "tão especiais", que desejar-te isso HOJE não faria sentido.
    Assim...e para manter a tradição de sempre te oferecer um presente...o deste ano é especial: é apenas dizer-te "meu corajoso aventureiro", que escolhi este dia e... SAÍ DA ZONA DE CONFORTO E ARRISQUEI "pedalando" numa nova direcção.

    Shimbalaiê amigo, Shimbalaiê amigo!!!E que a musica te acompanhe neste dia tão especial.

    P.S. E agora que eu até bebo copos...só tu, para decidires ir para tão longe para não pagares HOJE um copo aqui aos Bacalhaus, é preciso ser bera!

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  5. Parabéns meu querido Idílio, pelo dia de hoje, mas muito, tanto mais pelo que és meu amigo

    escrevo-te com saudades, apesar de te encontrar, surpreendida e emocionada, quase todos os dias

    continua a inspirar-nos com os sublimes relatos dessa tua estonteante viagem, em silêncio e com uma sensibilidade e simplicidade comoventes, enches as palavras de vida, de mundo, de gente

    e nós, não haverá trilhos, montanhas, lagos, desertos que não atravessemos contigo, mas um dia destes vamos mesmo ter contigo, o vento levar-nos-á

    Gi

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  6. Olá Idílio, realmente estes dois últimos post's estão diferentes de todos os outros... parece mesmo que atravessar uma fronteira dá início a uma nova etapa!!!
    Desejo-te força e persistência para os momentos mais "agrestes", para os fáceis não é preciso ;)
    E que o dia de hoje seja especialmente bom.
    com carinho,
    monica
    P.S.1: as fotos deste post são as mais bonitas até agora.
    P.S.2: e um patrocinador? não dava jeito?

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  7. p.s.3: mas o teu aniversário é hoje ou dia 19 de set???
    na dúvida... fica o desejo que todos os teus dias continuem a ser especiais :D:D:D

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  8. Força Ilidio
    Hoje ouvi-te na Antena 1. Pela primeira vez soube da tua aventura. És um homem de coragem , prometo ir-te acompanhando com frequência, tu mereces.Pelo que já percebi és adepto do glorioso,és cá dos meus . Viva o BENFICA.

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  9. E hoje uma conversa que ouvi elevador:
    - "Já ouviste falar naquele português que está a fazer do polo norte ao polo sul de bicicleta? 44 anos! Foge, é preciso ter pernas..."

    Agora já não sei se é 44 ou 45...
    Um abraço e Parabéns.

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  10. Idílio

    Parabéns pelo aniversário.

    É para fazer o que estás a fazer que se cumprem aniversários, e se celebram.

    ...

    Bela foto aquela de um dos umbigos do mundo (no lago em West Thumb), mas deves ter uma mancha no sensor da máquina. É visível junto ao topo, sensivelmente no centro, em várias imagens que têm céu (Apesar de inoportuna, espero que esta seja a pior notícia da jornada :))

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  11. Olá Idílio!!!! Tenho que me penitenciar, pelo facto de nunca mais te ter dito nada!!! as minhas desculpas, pela falta de apoio, mas continuo a saber de ti!!!! E hoje como é um dia especial e muito importante para ti, sobre todos os aspectos!!! Não vou querer deixar passar em branco, portanto amigo, colega, e ás vezes adversário, um dia muito bem passado (a pedalar, claro) de PARABÉNS, com muita saúde, a mesma que tens tido até agora e em dobro pelo resto da tua vida!!!! Um abraço especila do André e também do Mazola!!! Força Amigo e boa continuação!!! Desejo-te ausência de furos e Ursos á distância da tua segurança!!!!! Torcemos por ti, MUITOS PATABÉNS!!!

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  12. Parabéns Idílio pelo dia de hoje! Tens a melhor prenda de anos que eu própria poderia desejar: uma espécie de SPA ao natural, com águas quentes e fumarolas :-) Aproveita bem, essa natureza é forte e bela e fantástica e inspiradora

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  13. Parabéns querido amigo! Este é um dia especial de entre os vários que tens tido. Goza bem! As fotografias são absolutamente fantásticas: uma paleta de cores variadas, força e beleza.
    Beijo
    Cristas

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  14. Apesar de ter acabado de falar contigo ao telemóvel, não podia deixar de assinalar este TEU dia neste sítio tão especial (para ti e para nós)! Muitos PARABÉNS :)
    Beijinhos da família toda *

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  15. PARABÉNS Idílio neste dia desigual.
    Um abraço.
    J.Durães

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  16. Caro amigo!!
    Muitos Parabéns, apesar de ligeiramente atrasados, e que os bons ventos te continuem a acompanhar!
    Por terras lusas continuamos a segui-te por cada novo percurso com que nos presenteias, espero podermos quando regressares presentear-te da mesma forma.
    Beijocas!

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  17. Acho que publicaste as fotografias mais fantásticas de sempre e nós, que não queremos mesmo fazer nada, vamos gozando a viagem daqui. Que Idilio voltará depois de tudo isto?
    Grande abraço, Mário

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  18. ...já não vim a tempo dos parabéns, mas estás como sempre, Idílio. Pleno, livre, sempre a fazer as delícias de poetas e viajantes.

    Vejo Yellowstone, essa 'pedra' perfeita e a inveja cresce. Se vires o Vedder, dá-lhe um beijinho e entretanto fica com outro. :)

    Que contes muitos. E que contes mais estórias ainda.

    Susana

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  19. Meu caro, as desculpas por não ter cumprido a obrigação de um seguidor, e de ter dado os parabéns no dia, mas para ti, todos os dias são de parabéns. Continua a ser os nossos olhos nessa viagem fantástica que não acredito exista vivalma que não a quisesse fazer.

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